Na Monadologia, obra de maturidade,

Na Monadologia, obra de maturidade, Leibniz inicia o seu discurso acerca da estrutura da realidade com a introdução dos elementos que compõem e respondem pela consistência ontológica do mundo criado: “a Mônada de que aqui falaremos não é outra coisa senão uma substância simples, que entra nos compostos; simples quer dizer sem partes”1 Ou seja, o que caracteriza as substâncias na Monadologia é, em primeiro lugar, a simplicidade ou ausência de partes, em contraposição com a caracterização inicial dos Princípios da Natureza e da Graça, na qual a substância é definida como ser capaz de ação ou no Discurso de Metafísica, onde a substância individual é classicamente descrita como sujeito de seus predicados.

Ora, uma vez que as mônadas constituem os últimos elementos da realidade criada, cabe a estes seres simples responderem por toda a riqueza e variedade observáveis no mundo, pois a realidade dos compostos só pode provir de suas partes. Daí não ser contraditório, mas muito pelo contrário, ser uma conseqüência da simplicidade da mônada a sua complexidade enquanto ser inteiramente determinado. Isto por uma dupla razão: em primeiro lugar porque, como apontado por Leibniz no parágrafo sete da Monadologia, sendo as mônadas simples, elas não podem ser alteradas mecanicamente por mudança de proporção entre as partes, o que significa que as mudanças que nelas ocorrem têm de provir delas mesmas. Ora, é justamente esta uma das mais famosas afirmações de nosso autor: “as Mônadas não têm janelas pelas quais algo possa entrar ou sair”2, mas são, ao contrário, seres nos quais tudo brota de sua própria espontaneidade. Em segundo lugar, deve-se recorrer ao critério geral de atribuição lógica, segundo o qual à pluralidade dos predicados corresponde a unidade do sujeito: onde não há um ser, não há um ser3, isto é, somente o que é uno pode ser real e portar qualidades ou atributos.

Résultats (Français) 1:

La Monadologie, maturité, travail de Leibniz commence son discours sur le tissu de la réalité par la mise en place des éléments qui composent et représentent la consistance ontologique du monde créé: "la monade qu'ici nous allons parler environ n'est pas autre chose qu'une simple substance qui entre dans les composés ; simple ne signifie aucun parti "1, ce qui caractérise les substances dans la Monadologie est, avant tout, la simplicité ou l'absence des parties, par contraste avec la caractérisation initiale des principes de la nature et de la grâce, dans lequel la substance est définie comme étant capable d'action ou des discours métaphysiques, où la substance individuelle est classiquement décrite comme sujet de leurs prédicats. Ora, uma vez que as mônadas constituem os últimos elementos da realidade criada, cabe a estes seres simples responderem por toda a riqueza e variedade observáveis no mundo, pois a realidade dos compostos só pode provir de suas partes. Daí não ser contraditório, mas muito pelo contrário, ser uma conseqüência da simplicidade da mônada a sua complexidade enquanto ser inteiramente determinado. Isto por uma dupla razão: em primeiro lugar porque, como apontado por Leibniz no parágrafo sete da Monadologia, sendo as mônadas simples, elas não podem ser alteradas mecanicamente por mudança de proporção entre as partes, o que significa que as mudanças que nelas ocorrem têm de provir delas mesmas. Ora, é justamente esta uma das mais famosas afirmações de nosso autor: “as Mônadas não têm janelas pelas quais algo possa entrar ou sair”2, mas são, ao contrário, seres nos quais tudo brota de sua própria espontaneidade. Em segundo lugar, deve-se recorrer ao critério geral de atribuição lógica, segundo o qual à pluralidade dos predicados corresponde a unidade do sujeito: onde não há um ser, não há um ser3, isto é, somente o que é uno pode ser real e portar qualidades ou atributos.

Résultats (Français) 2:

Dans Monadologie, œuvre de maturité, Leibniz commence son discours à propos de la structure de la réalité avec l'introduction de la composante et compte pour la consistance ontologique du monde créé, "la Monade qu'ici discours est rien, mais une substance simple, qui pénètre dans les composés; des moyens simples, sans parties »1 En d'autres termes, ce qui caractérise les substances dans Monadologie est, d'abord, la simplicité ou de manque de pièces, par opposition à la caractérisation initiale des principes de la nature et la grâce, dans laquelle la substance est défini comme étant en mesure d'agir ou de la métaphysique des discours, où la substance individuelle est classiquement décrit comme un sujet de ses prédicats. Maintenant, depuis monades sont les derniers éléments de la réalité créée, il appartient à ces êtres simples représentent toute la richesse et variété observables dans le monde, de la réalité des composés ne peut venir que de ses parties. Par conséquent pas être contradictoires, mais au contraire, être une conséquence de la simplicité de la monade sa complexité tout en étant entièrement déterminé. Ceci pour deux raisons: d'abord parce que, comme l'a souligné par Leibniz au paragraphe sept Monadologie, et les monades simples, ils ne peuvent pas être modifié mécaniquement en modifiant le rapport entre les parties, ce qui signifie que les changements qui ont lieu dans leur ont à venir eux-mêmes. Maintenant, c'est précisément l'une des déclarations les plus célèbres de notre auteur, «les monades ont pas de fenêtres à travers lesquelles tout peut entrer ou sortir" 2, mais sont plutôt être dans lequel tout jaillit de sa propre spontanéité. Deuxièmement, on doit recourir à l'attribution logique des critères général, selon lequel la pluralité de prédicats correspond à soumettre le produit: où il n'y a pas un être, il n'y a pas SER3, à savoir que ce que l'on peut être réel et posséder des qualités ou des attributs.